Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 05/12/2013 às 12:53
“Essa é a melhor
obra de todos os tempos já executada em nossa região”, afirmou Sheila
Cristina Evangelista, moradora do município de Tailândia, sobre o Hospital
Geral de Tailândia (HGT), que desde julho deste ano passou a ser gerido pelo
Governo do Estado, via Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano
(INDSH), especializado em administração hospitalar. A mudança na administração
proporcionou uma grande mudança em toda a estrutura de atendimento do hospital,
que passou por uma ampliação na estrutura física e também nos serviços,
com a inclusão de novas especialidades médicas e realização de cirurgias.
A enfermeira
Andreza Silva, que trabalha no hospital desde a época em que a gestão era
municipalizada, conta que o atendimento na emergência ganhou em qualidade
e o serviço ambulatorial, que antes não existia, agora conta com
endocrinologista, cardiologista, pediatra, oftalmologista, ginecologista,
trauma-ortopedista e cirurgia geral.
A oferta de exames
também é novidade. “Hoje dispomos de exames de mamografia,
endoscopia, ultrassom, eletrocardiograma, raio X, exame de laboratório, coisas
que a gente não tinha antes”, conta Andreza . Todos os aparelhos de exames por
imagem e métodos gráficos passaram por manutenção técnica preventiva. Outros
equipamentos foram adquiridos, como o de vídeoendoscopia, ultrassom e
eletrocardiograma. Para a profissional, a principal mudança foi a
realização de cirurgias de média complexidade e a criação da Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), inaugurada no inicio deste mês.
“A única
cirurgia que a gente fazia no hospital era cesariana, as outras demandas eram
todas encaminhadas para Belém. Hoje fazemos cirurgia de pequeno e
médio porte, temos a UCI e não precisamos mais enviar o paciente para se
tratar fora daqui. A diferença para a população é muito grande, porque todo o
atendimento que ela precisa agora é oferecido aqui”, reiterou
Andreza Silva, enfermeira no Hospital Geral de Tailândia.
Atendimento de urgência e emergência |
A Unidade de
Cuidados Intermediários (UCI) possui 10 leitos, sendo sete adultos e três
infantis, funcionando em regime semi-intensivo para receber pacientes em estado
grave, como foi o caso do jovem Maciano Evangelista, que sofreu um acidente de
moto e foi atendido em Tailândia. Para Sheila Cristina Evangelista, irmã do
paciente, a nova estrutura do hospital foi o que determinou sua
sobrevivência. “Se não tivesse esse espaço, ele não resistiria porque
estava com hemorragia interna e não podia ser removido pra Belém ou qualquer
outro lugar. Graças a Deus e a essa sala de UCI é que meu irmão está vivo. Essa
sala salvou vidas e continuará salvando. Pra mim foi a melhor aplicação do
Governo nessa região”, disse Sheila.
Desde o mês de
agosto, o Hospital Geral de Tailândia oferece atendimento médico 24 horas, com
dois cirurgiões gerais, três clínicos, sendo que um deles com especialização;
um anestesista, um ginecologista/obstetra, um pediatra e um trauma ortopedista.
O pronto-socorro 24 horas conta com 42 leitos distribuídos entre a clínica médica,
pediatria, cirurgia geral e obstetrícia de média complexidade. O serviço de
Urgência/Emergência ganhou agilidade com a distribuição
do atendimento em três quartos, com três leitos de observação cada.
Agora a população conta com várias especialidades médicas |
O HGT é
responsável pelo atendimento de assistência básica e de média complexidade, e
realiza mensalmente uma média 13.800 exames complementares, 6.200 atendimentos
de Pronto-socorro, 90 partos, 170 cirurgias, 780 consultas ambulatoriais e 360
internações, para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) do município e
demais localidades da região.
Em janeiro de
2011, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) passou a investir na
descentralização e no fortalecimento dos serviços no interior, implantando o
Projeto de Requalificação dos Hospitais Municipais e construindo mais três
hospitais regionais, para diminuir a demanda sobre os hospitais e
pronto-socorros de Belém. O Projeto de Requalificação dos Hospitais Municipais
prevê a construção, reforma e ampliação de hospitais de pequeno porte no
interior e aquisição de equipamentos, para que atendimentos de média
complexidade possam ser realizados nos próprios municípios.
O governo do
Estado está investindo mais de R$ 656 milhões na ampliação do atendimento de
saúde à população. Os projetos estão oferecendo melhores condições de trabalho
aos profissionais de saúde, levando a todas as regiões serviços de média e alta
complexidade, novas especialidades e procedimentos e instalando mais 1.060
novos leitos hospitalares em todo o Pará.
Texto:
Dani Filgueiras
Dani Filgueiras
Secretaria
de Estado de Comunicação
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